IGP-M registra inflação de 0,05% em março
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,05% em março deste ano. Em fevereiro, o indicador havia apontado uma deflação (queda dos preços) de 0,06%. Em março de 2022, porém, a inflação havia sido maior: 1,74%.
Com isso, o IGP-M acumula inflação de 0,20% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 0,17%, bem abaixo dos 14,77% de março do ano passado.
O aumento da taxa de fevereiro para março foi puxado pelos preços no varejo e no atacado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, passou de 0,38% em fevereiro para 0,66% em março.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou, mas continuou registrando deflação, passando de -0,20% em fevereiro para -0,12% em março.
Por outro lado, a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu de 0,21% em fevereiro para 0,18% em março.
Cálculo do Indicador
Para chegar ao IGP-M, a FGV considera a variação dos preços de bens e serviços, bem como das matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e da construção civil. Assim, o resultado do IGP-M é a média aritmética ponderada (considerando a contribuição de cada termo) da inflação do produtor (IPA), do consumidor (IPC) e da construção civil (INCC).
O IGP-M é utilizado pelas empresas de telefonia e energia elétrica, parcialmente responsáveis pelos reajustes tarifários nesses segmentos. O indicador também é utilizado como indexador para contratos de empresas prestadoras de serviços, como educação e planos de saúde. Além disso, explica a FGV, o IGP-M popularizou-se como referência para o reajuste dos contratos de aluguel.
Matéria emendada, às 9h28, para acrescentar os dois últimos parágrafos.
