Implementação dos acordos do Mercosul com a União Europeia deve cobrir 31% das exportações mundiais de bens, aponta CNI

A implementação do acordo entre o Mercosul e a União Européia deve combinar um mercado de 800 milhões de habitantes com mais de US$ 100 bilhões em comércio bilateral de produtos e fornecedores. Coletivamente, espera-se que as duas equipes de nações respondam por cerca de 25% do PIB mundial. As informações são do Acordo de Afiliação Estratégica entre o Mercosul e a União Europeia.

Nesse contexto, em declaração conjunta, a Confederação Nacional de Empresas (CNI) e a Confederação de Empresas Européias (BusinessEurope) auxiliam o Acordo de Afiliação Estratégica entre o Mercosul e a União Européia. O local é destaque durante a visita da presidente da União Europeia (UE) Fee, Ursula von der Leyen, a Brasília, nesta segunda-feira (12).

Em resposta à CNI, ao vender o livre comércio coletivamente, as localidades internacionais do Mercosul e da União Européia cobririam praticamente 1/4 do sistema financeiro mundial e 31% das exportações mundiais de produtos. A preservação do cenário brasileiro e a promoção de requisitos associados à melhoria sustentável e à segurança dos direitos humanos estão entre as muitas necessidades do assentamento para que localidades internacionais que venham a fazer parte do Mercosul e da União Européia possam se beneficiar dos recursos financeiros vantagens desta relação.

“Temos certeza de que os compromissos acordados em 2019 permitem que ambos os eventos promovam fluxos de comércio e financiamento bilaterais, diversifiquem suas cadeias de abastecimento, mantenham empregos bem remunerados em ambos os lados, ao mesmo tempo em que defendem com sucesso o cenário e atendem aos melhores requisitos de desenvolvimento sustentável ”, diz a CNI em uma palavra.

Em resposta ao ex-secretário de Comércio Exterior e presidente do Instituto Brasileiro de Comércio e Investimentos Mundiais, Welber Barral, o acordo entre o Mercosul e a União Européia é uma chance para o Brasil dar competitividade ao comércio nacional e aumentar a pauta de exportações.

“O acordo com a União Européia pode ser um fator muito poderoso que o Mercosul pode fazer. Primeiro, pela chance de atrair investimentos. Ao atrair financiamento, você pode ter um impacto realmente interessante, que é comércio intra-empresa, componentes e produtos, reunião de produtos. Isso pode ajudar lotes na industrialização da área. Em segundo lugar, porque a União Européia é um mercado exigente, que possui muitas necessidades técnicas e sanitárias, onde se aumenta a competitividade do comércio brasileiro”, defende.

Informações da CNI apontam ainda que, em 2022, o comércio bilateral entre o Brasil e a União Europeia atingiu um patamar documental de quase € 90,5 bilhões. Em investimentos, o país obteve quase € 277 bilhões e investiu mais de € 132 bilhões.

Em resposta às autoridades federais, a expectativa é fechar o acordo do Mercosul com a União Europeia em 2023. Em resposta ao ministro do Exterior, Mauro Vieira, as autoridades brasileiras estão empenhadas em fechar um acordo equilibrado.

“Estamos empenhados em finalizar as negociações para o acordo entre o Mercosul e a União Européia, em busca de garantir a solidez do instrumento”, diz.

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