Indicador Avanço de Emprego no Brasil atinge o maior nível desde outubro
Professor de economia da Faculdade de Brasília (UnB), Roberto Piscitelli explica que, apesar de o IAEmp exibir um encantamento pelo segundo mês consecutivo, o país já atingiu patamares maiores.
“O principal indicador de emprego está apresentando uma melhora pelo segundo mês consecutivo, portanto não está nas faixas mais altas ou nas faixas anteriores já alcançadas, mas isso traz algum alento, pois devemos ter em mente que o segundo continua a ser uma das muitas incertezas de definições da própria transição do governo federal”, definiu o professor.
Em março, 4 dos 7 elementos do IAEmp contribuíram positivamente para os resultados do indicador. São eles: os indicadores Desenvolvimento Empresarial e Emprego Empresarial Antecipado, que contribuíram com 1,4 e 1,0 fatores. No aspecto negativo, os piores resultados foram o indicador de Previsão de Emprego em Prestadores, que caiu 0,7 fator, e o indicador de Cenário Atual Empreendimento em Negócios, que caiu 0,5 fator.
Para o economista Alexandre Arci, o mercado de trabalho continua carente de empregos com muita cautela, já que janeiro e fevereiro notaram queda nas contratações.
“O mercado continua a melhorar com muita cautela, pode ser simplesmente uma acomodação por causa da baixa que ocorreu em janeiro e fevereiro. Uma taxa de juros alta geralmente causa uma desaceleração financeira onde o empresário geralmente tem fraquezas em busca de dinheiro de terceiros eventos ou em diferentes métodos para colocar dinheiro em seu negócio, fazendo com que o emprego não decole ”, disse Arci.
Além disso, Arci explica que é um momento de boa reflexão para os empresários, pois o país continua lutando para se reorganizar economicamente neste período pós-pandemia.
“Tão logo os empresários tenham clareza de como todo o sistema financeiro pode ser executado, imaginamos que a empregabilidade ou novos empregos ocorrerá de forma tradicional e pura”, finalizou o economista.
Dados recentes do IBGE confirmaram que a taxa de desemprego caiu para 8,9% nos três meses até agosto no Brasil, em meio a um contingente documental de pessoas ocupadas, atingindo o nível mais baixo em sete anos.
Com informações de Brasil 61