Índice de Confiança do Empresário do Comércio aumentou 2,5% em abril, aponta CNC

Índice de Confiança do Empresário do Comércio aumentou 2,5% em abril, aponta CNC
O Índice de Confiança do Empresário Comercial (Icec), pesquisado mês a mês pela Confederação Nacional do Comércio de Artigos, Empresas e Turismo (CNC), subiu 2,5% em abril deste ano, descontando os resultados sazonais. A alta no mês, que fez o indicador atingir 111,3 pontos, interrompeu a sequência de quatro quedas no otimismo dos varejistas, observada desde novembro de 2022. Na comparação com o mesmo mês de 2021, porém, houve queda de 5,7%, especialmente com em relação às circunstâncias do sistema econômico e do setor de comércio, que foram melhores no ano passado.

A economista do CNC, Izis Ferreira, destaca que o índice teve finais gloriosos em abril, mas destaca que a situação ainda deixa algo a desejar em relação ao mesmo período de 2022.

“Você deve notar que este primeiro mês do segundo trimestre, este mês de abril, trouxe esta informação construtiva em relação à visão dos varejistas, para os próximos meses, a mesma visão em relação ao que está acontecendo neste segundo. Mas ainda temos um otimismo que está em um grau menor do que no intervalo do ano passado”, diz ele.

Para Izis, esse avanço trouxe um resultado maior de contratações no varejo, principalmente adicionalmente para esta segunda sazonal, que ele considera necessária.

“Esse aumento na margem também trouxe um impacto maior nas contratações de varejo, estamos falando de um segundo sazonal necessário. O Dia das Mães, por exemplo, que pode ser muito fechado, é a segunda data mais relacionada ao faturamento bruto no calendário do comércio, atrás apenas do Natal. Este trimestre implica, juntamente com o Dia das Mães, o Dia dos Namorados. E com aquele olhar um pouco mais benigno, em relação à eficiência do comércio e em relação ao que se espera de faturamento bruto para os meses, os lojistas elevaram sua intenção de alugar pessoal, o que é uma boa informação, justamente enquanto o a gente tem visto a desaceleração da taxa de desemprego”, ressalta.

Para Carla Beni, professora de MBAs da Fundação Getúlio Vargas, diferentes equipes do varejo estão se adaptando, cortando preços e fechando lojas. Em sua avaliação, isso se deve à baixa faixa de preços das famílias e aos jovens acima de 18 anos com inadimplência.

“No entanto, diferentes equipes de varejo estão se adaptando, cortando preços e fechando lojas. Assim, o problema da renda familiar é essencial para um rústico que tem uma renda média baixa, onde os fundos de parcelamento são essenciais quando se trata de estratégias de custo, e as cobranças têm sido excessivas por muito tempo. Portanto, o preço da pontuação de crédito está cobrando o preço da inadimplência. Atualmente, temos 43% dos habitantes adultos com mais de 18 anos com contas vencidas e inadimplentes. Então, essa é uma questão que acaba por cercear uma perspectiva para o varejo, sinalizando uma questão certa para os meses que se aproximam”, afirma.

Com informações de Brasil 61

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