Índice de reajuste de aluguéis sobe 1,06% em fevereiro, segundo FGV

Índice de reajuste de aluguéis sobe 1,06% em fevereiro, segundo FGV
Em fevereiro deste ano, o Índice de Variação do Arrendamento Residencial (IVAR) apresentou variação de 1,6%. Ou seja, houve uma desaceleração em relação ao preço mensal de 4,20%, no mês anterior. De acordo com esses resultados, a cotação acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023. É o que informa o Instituto Brasileiro de Economia da Base Getúlio Vargas (IBRE)/FGV ).

Ainda com base nas informações divulgadas, entre janeiro e fevereiro, metade das cidades analisadas pelo IVAR adotou o padrão do índice típico e registrou desaceleração. São os casos de São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte houve alta na variação do aluguel residencial. A primária passou de 1,45% para três,11% e a segunda de 0,72% para cinco,97%.

O economista Newton Ferreira da Silva explica que esses resultados se devem ao fato de ser um mês festivo e as pessoas provavelmente adiarão a busca por aluguéis.

“Fevereiro é mês de férias, de carnaval. Talvez as pessoas não pareçam tão difíceis de alugar propriedades no momento, além disso, há também uma mudança cada vez que você permite um intervalo que teve uma grande melhoria, a variação no mês seguinte em geral revela algumas baixas, principalmente inicialmente de o ano Então é regular observar isso sazonalmente”, enfatiza o economista.

Avaliando as taxas interanuais entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, houve desaceleração em duas das 4 cidades que compõem o IVAR: São Paulo (de 8,20% para 7,91%) e Porto Alegre (de 16,79% para 7,42%). As cidades de Belo Horizonte (de 9,82% para 12,12%) e Rio de Janeiro (de 8,51% para 9,10%) registraram avanços em seus encargos interanuais.

Com os resultados das cobranças interanuais, Newton Ferreira afirma que será preciso observar as variações sofridas ao longo do ano, pois o resultado anual apresentará o que definitivamente está acontecendo no sistema financeiro.

“É preciso observar que é em relação ao ano, que vemos que o preço acumulado tem um reflexo condizente com o que ocorre com os índices opostos do sistema financeiro, de variação. Precisamos ver se isso vai continuar, porque se continuar, é um sinal de que ainda há um bom estresse para alugar propriedades. Houve um tempo em que as pessoas compravam imóveis e não procuravam outros para alugar”, disse o especialista do setor público.

Além disso, o economista fala sobre a necessidade de reduzir as taxas de juros para que as pessoas voltem a comprar propriedades e aponta a expectativa de que isso possa acontecer com as novas autoridades.

O que pode acontecer mais cedo ou mais tarde é que, se não houver uma mudança no sistema financeiro, por exemplo, um desconto drástico nas taxas de juros, as pessoas não tendem a comprar imóveis reais, então tudo pode ser notado em relação ao que a cobertura financeira das novas autoridades fará para renovar o exercício financeiro. Se as pessoas tiverem uma restauração de suas rendas e houver um aumento na massa salarial como está sendo previsto com o custo do Bolsa Família e suas multas, imaginamos que também pode haver algum tipo de pressão sobre esses aluguéis no remaining do o ano”, concluiu. Silva.

O Índice de Variação de Locação Residencial foi criado para medir a evolução mês a mês dos valores de locação residencial no mercado imobiliário actual no Brasil. O próximo lançamento do indicador está previsto para 5 de abril.

Com informações de Brasil 61

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