Índice de Variação do Aluguel Residencial sobe 0,76% em abril
O economista Luis Oreiro, da Divisão de Economia da Faculdade de Brasília, explica as explicações que levaram a esse quadro de desaceleração do Índice de Variação de Contratações. “A justificativa para a desaceleração do Índice de Aluguéis, que capta a inflação das contratações, está instantaneamente associada ao comportamento do IGPM. Pela regulamentação, os contratos de locação devem ser reajustados anualmente pelo Índice de Valor Normal de Mercado.”
De março a abril, duas das 4 cidades que compõem o IVAR confirmaram queda no indicador. No último mês, o Rio de Janeiro registrou queda de 0,25%. Em Belo Horizonte, o desconto de três,83% ficou famoso. No entanto, São Paulo teve alta de 2,30%, enquanto Porto Alegre, de 1,24%.
Quando a comparação é feita entre abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, Rio de Janeiro e Belo Horizonte voltaram a apresentar uma queda no indicador. Enquanto a capital fluminense passou de 10,24% para 9,63%, Minas Gerais passou de 14,79% para 10,48%. São Paulo passou de 7,32% para 8,41%; enquanto Porto Alegre passou de 6,95% para 7,40%.
Desenvolvimento de downsizing
De acordo com o economista Oreiro, a tendência para os próximos meses é de queda no índice.
“O IGPM arrecadado nos últimos 12 meses desacelerou, mesmo mês passado teve uma variação prejudicial e o Índice caiu principalmente por 2 causas. Em primeiro lugar, porque houve uma valorização do real em relação ao dólar de acordo com o IGPM. Quando o real se valoriza em relação ao dólar, muitos itens caem de valor porque são importados ou extraíveis, então seu valor acaba ficando mais barato em reais”.
O IVAR é o indicador que mede a evolução mês a mês dos valores dos aluguéis residenciais no verdadeiro mercado imobiliário no Brasil. O próximo lançamento pelo FGV-IBRE está previsto para 7 de junho.
Com informações de Brasil 61