Indústria é essencial para alavancar o desenvolvimento econômico do país, diz economista
“O comércio, em comparação com o agronegócio e o setor de serviços, gera proporcionalmente mais impostos, investe mais em inovação, gera mais empregos certificados, contribui para um perfil de distribuição de renda mais equitativo e, por isso, não podemos entregar desafio da reindustrialização”, diz De Toni.
Para o economista, “o negócio é sempre uma alavanca de desenvolvimento financeiro porque está mais ligado, gera mais experiências de financiamento, alternativas e transformações estruturais, melhorando, impactando a qualidade de vida”. De Toni defende a necessidade de uma abrangência estratégica para a retomada do empresariado brasileiro, com a construção de uma articulação pela qual os setores privado e não privado possam dialogar e trocar experiências.
Nos telespectadores, a supervisora de Cobertura Industrial da Confederação Nacional do Comércio (CNI), Samantha Ferreira e Cunha, apresentou o Plano de Retomada do Comércio, que propõe 4 missões de cobertura voltadas ao setor para retomar o desenvolvimento do Brasil: descarbonização; transformação digital; bem-estar e segurança do bem-estar; e proteção e segurança nacional. Samantha Cunha defende que a nação quer um plano de crescimento industrial construído sobre bases da moda.
“O Brasil deve ter um plano de crescimento industrial que leve em consideração todos esses traços, que é construído sobre bases da moda para que o país não fique ainda mais para trás na corrida pela competitividade, para que provavelmente reduza o buraco entre as nações desenvolvidas e que reduziremos as desigualdades sociais e potencializaremos o desenvolvimento financeiro”, destaca.
No documento, a CNI defende temas como a aprovação da reforma tributária; a garantia de financiamento para inovação; reduzir formas, facilitar e modernizar o comércio exterior brasileiro; garantir a disponibilidade e reduzir o valor do combustível puro; a modernização do setor de energia elétrica; acelerar o processo de adesão do Brasil ao Grupo de Cooperação e Crescimento Financeiro (OCDE); entre diversos fatores. Samantha Cunha aponta que o país quer um ambiente de negócios mais agressivo.
“Para conseguirmos maior integração nas cadeias mundiais, temos que criar um ambiente empresarial mais agressivo. Temos que reduzir o espaço que temos agora, nossas questões institucionais e financeiras, para dizer uma importante por enquanto, que é nosso sistema tributário complicado, caro e distorcido. São questões financeiras institucionais que geram desvantagens para nossas corporações, que encarecem nossas mercadorias”, destaca.
Progresso Sustentável
De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Crescimento Industrial do Ministério do Crescimento, Comércio, Comércio e Empresas (MDIC), Felipe Augusto Machado, o Brasil não pode ficar para trás no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Ele destaca a extensão territorial e a riqueza pura do país e diz que, no próximo dia do comércio (25 de maio), o governo federal iniciará discussões com o setor privado para traçar a abrangência econômica que provavelmente estará no poder nos próximos anos.
“No final deste mês, teremos o pontapé inicial do Conselho Nacional para o Crescimento Industrial, no dia 25 de maio, onde vamos começar a debater e elaborar, junto com a sociedade civil, o setor privado, qual seria o nova cobertura industrial para os próximos anos. A ideia é trabalhar com apólices de seguro com missão e assumir o negócio a partir dessas apólices para tentar sanar os maiores desafios da sociedade brasileira”, destaca.
Com informações de Brasil 61