Indústria registra segundo mês consecutivo de recuperação da confiança
“A reforma tributária e o novo arcabouço fiscal geram, ou vão gerar, um clima financeiro extra otimista. Mesmo que os ajustes, principalmente dentro da reforma tributária, demorem anos para serem aplicados, esse aumento de expectativas já pode resultar em aumento dos investimentos neste momento. Todos sabemos que, no comércio, o planejamento do financiamento dura muitos anos. Então esses ajustes otimistas para o longo prazo podem levar os empresários, neste momento, a avaliar seus processos de captação”, explica.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu 0,7 fator, passando de 50,4 fatores para 51,1 fatores. A quantidade, acima da linha divisória de 50 pontos, significa confiança do setor. Em resposta à pesquisa, lançada pela Confederação Nacional do Comércio (CNI), é o segundo mês consecutivo em que o comércio demonstra confiança. O avanço do índice em julho se deve principalmente à avaliação bem menos desfavorável das atuais circunstâncias do sistema econômico e das empresas brasileiras, com base na CNI.
No entanto, apesar do avanço de 1,3 fator, o Índice de Circunstâncias Atuais mantém-se abaixo da linha divisória dos 50 pontos, com 45,5 fatores. O Índice de Expectativas subiu 0,4 fator para 53,9 fatores. A quantidade mostra otimismo comercial para os próximos seis meses. O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), deputado federal pelo Brasil Agressivo, cita um conjunto de medidas vitais para aumentar o índice de arrogância, correspondendo à reforma tributária, ao arcabouço fiscal e à eficiência do Banco Nacional de Desenvolvimento Financeiro e Social (BNDES).
“Dentre eles, o problema do Ministério do Comércio, que foi recriado e que vem dialogando com os setores, ouvindo os setores, criando uma expectativa de atendimento para a retomada das indústrias, a reindustrialização no Brasil que está sendo construída. Isso cria uma boa expectativa de diálogo, entendimento e elaboração de planos que possam ter uma impressão otimista em apoiar a neoindustrialização do Brasil”, destaca.
A pesquisa contou com a participação de 1.305 pequenas, médias e grandes empresas, entre os dias 3 e 7 de julho.
Com informações de Brasil 61