Inflação oficial medida pelo IBGE cai 0,08% em junho

Em junho de 2022, a velocidade havia sido de 0,67%.

A consequência foi influenciada principalmente pela queda nos custos com Refeições e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%). Itens de Casa (-0,42%) e Comunicação (-0,14%) também registraram queda nas despesas do IPCA em junho.

A queda no grupo Refeições e bebidas deve-se, sobretudo, à queda nos gastos com refeições em domicílio, com destaque para a queda no valor do óleo de soja (-8,96%), frutas (-3,38%), leite longa vida (-2,68%) e carnes (-2,10%). Já a batata (6,43%) e o alho (4,39%) subiram em valor.

Nos transportes, as quedas ocorreram nos custos dos automóveis recentes (-2,76%) e usados ​​(-0,93%).

Vale destacar ainda o desempenho dos combustíveis (-1,85%), por conta das quedas do óleo diesel (-6,68%), etanol (-5,11%), gasolina veicular (-2,77%) e gasolina (-1,14 %).

No aspecto do aumento, a influência mais importante veio aqui da Habitação (0,10 pp). Neste setor, a principal contribuição veio da energia elétrica residencial (1,43%), em função dos reajustes aplicados em 4 regiões apontadas pelo índice: Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Porto Alegre.

A tarifa de esgoto também aumentou devido aos reajustes tarifários em Belém, Curitiba, São Paulo e Aracaju.

Em linha com o IPCA, 5 áreas confirmadas terão aumento em junho. As maiores foram em Belo Horizonte e Recife.

Já a cidade de Goiânia foi a que registrou a maior deflação do país, ou seja, a maior queda de custos.