INPC desacelera em março, mas sobe 0,64%, revela pesquisa
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula a variação da cesta de compras das famílias com renda de até cinco salários mínimos, aumentou 0,64% em março.
O percentual representa uma desaceleração em relação a fevereiro, quando foi de 0,77%. O INPC acumula alta de 1,88% no ano e, nos últimos 12 meses, de 4,36%. Esse resultado é inferior aos 5,47% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, a taxa estava em 1,71%. Os dados foram divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Após alta de 0,04% em fevereiro, os alimentos recuaram 0,07% em março. Quanto aos produtos não alimentícios, apesar do aumento de 0,87%, o percentual também é menor na comparação com o observado em fevereiro, quando aumentou 1,01%.
variação positiva
Segundo o IBGE, todas as áreas registraram crescimento positivo em março. Com alta de 0,26%, Belo Horizonte teve o menor resultado do mês. Na capital mineira, os impactos foram causados pelas quedas nos preços da batata (-18,88%) e das frutas (-11,60%). A maior variação ocorreu em Porto Alegre (1,37%), onde houve altas de 10,63% na gasolina e de 9,69% na energia elétrica.
Em nota, o IBGE informou que, para o cálculo do índice do mês, “foram comparados os preços coletados no período de 1º a 29 de março de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a fevereiro 28, 2023 (base)”.
Desde 1979, o IBGE calcula o INPC, que se refere às famílias com renda entre um e cinco salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.