Invasões de terras: lideranças agropecuárias criticam atos promovidos pelos sem-terra

Invasões de terras: lideranças agropecuárias criticam atos promovidos pelos sem-terra
O retorno das invasões promovidas por organizações como a Entrada Nacional do Campo e Cidade (FNL) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acendeu o alerta amarelo nas principais associações e representações do agronegócio brasileiro.

Na terça-feira (07), lideranças políticas do agro estiveram reunidas na cerimônia de posse do presidente da Câmara Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado federal Pedro Lupion (Progressistas-PR) e da novíssima diretoria da FPA. Na ocasião, parlamentares criticaram a cobrança de invasões de terras promovidas no Brasil desde o mês passado

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), deu um discurso com tom essencial aos atos. “Vamos fazer uma cobertura de paz. Vamos valer certeza e previsibilidade autorizadas dentro da disciplina”. Lira disse que vai continuar trabalhando para levar as dicas da FPA ao plenário da Câmara. E lembrou que contou com a ajuda da bancada do agro dentro das duas eleições para a presidência do Lar. Lira disse ainda que a entrada representa um setor importante no Brasil. “Todos sabem da importância do agronegócio brasileiro”.

A ex-ministra da Agricultura e coordenadora política da FPA no Senado, Tereza Cristina (Progressistas-MS), afirmou que a bancada é a favor da reforma agrária, porém voltada para a invasão de terras. “Juntos, queremos promover a paz no campo e a segurança authorized. Somos a favor da reforma agrária e da invasão de terras. Coletivamente, Ministro Paulo Teixeira (Aperfeiçoamento Agrário e Agricultura Acquainted), vamos combinar o pequeno produtor. Coletivamente, Ministro Fávaro (Agricultura e Pecuária), temos agora pela frente um Plano de Safra e devemos discutir lotes”, afirmou Tereza Cristina.

Também presente na ocasião, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi outro chefe político que repudiou as invasões. “Enquanto ele for governador de Goiás, não haverá invasão de terras no estado”.

De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, é obrigatório reconhecer o direito dos agricultores de fornecerem refeições, porém alertou que a distribuição honesta de terras deve ser feita dentro da legislação.

“Quero deixar aqui a mensagem principal, que é endossada pelo presidente Lula, vamos manter a Reforma Agrária junto com todos os ministérios do governo Lula”, declarou o ministro. Fávaro alertou que as autoridades de Lula não toleram a invasão de terras produtivas e disse que as eleições acabaram e que está aberto ao diálogo. O ministro contrastou as invasões feitas por desordeiros, com estes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

“Se fomos intransigentes e repudiamos as invasões do Congresso, seremos intransigentes e vamos repudiar a invasão de terras produtivas. Não é possível que as conquistas de tão poucos anos sejam enfraquecidas por ações de desordeiros, a Reforma Agrária porque diz: é sagrado o direito dos indivíduos terem capacidade de produzir, porém que sejam obedecidas as diretrizes legais, que o direito à propriedade é reverenciado e assim será”, identificou o Ministro do Mapa.

O que diz o MST?

O MST deixou nesta terça-feira (7) as três fazendas da empresa Suzano Papel e Celulose, no sul da Bahia, ocupadas desde a semana passada. O Ministério do Aperfeiçoamento Agrário e Agricultura Doméstica está intermediando as negociações entre a moção e a empresa.

Os sem-terra estavam acampados nas fazendas Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas desde a semana passada. Eles exigiam o cumprimento de um acordo firmado pela empresa em 2015. Na época, a Suzano se comprometeu a oferecer terras para assentar 650 famílias na região.

posicionamento da Suzano

Em nota, a Suzano confirmou que as três áreas de sua propriedade, localizadas nos municípios de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas (BA), foram desocupadas pelo MST. “Estamos conduzindo uma investigação sobre o dano causado. A saída das instalações, em conformidade com a escolha da Sala do Tribunal, deu-se de forma pacífica e arranjada”.

Com informações de Brasil 61

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