Mais da metade dos brasileiros pretende presentear a mãe

Uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 51,8% dos brasileiros pretendem comprar presentes para o Dia das Mães, comemorado no dia 13 de maio. No mesmo período de 2022, 50% dos consumidores admitiram ter ido às compras. A pesquisa, realizada com 1.663 entrevistados em todo o país, mostra ainda que 30,2% não têm intenção de fazer compras no período, enquanto outros 18% não sabem.
Segundo os dados, do grupo de entrevistados que planeja presentear suas mães, 41,2% pretendem gastar mais do que em 2022, sendo que a grande maioria dos que pretendem gastar, 78,8%, afirma que devem desembolsar entre R$ 50 e R$ 300. Enquanto 30% demonstram o contrário, índice inferior ao de 2022.

A maioria das compras deve ser feita em pequenos estabelecimentos e lojas (46,2%). A maioria pretende comprar os produtos pessoalmente, em lojas físicas (61%). A área de vestuário continua sendo um dos principais itens para presentear as mães, com 57,7%, percentual menor do que no pré-pandemia (80%).

A pesquisa também aponta que presentes da área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados pelas mães, e representam aproximadamente 61,5% das intenções de compra. Houve redução nas áreas de móveis e eletrodomésticos, além de produtos digitais, que juntos atingem cerca de 36,2%, ante quase 73% registrados na pesquisa de 2022. Chocolates são citados por 15,7% das preferências.

A pesquisa também indica que há uma queda significativa na disposição de comprar a prazo, em relação à intenção para 2022. Mas, para a maioria dos itens, ainda há preferência pelo uso de dinheiro e cartões de débito, em relação à modalidade PIX como forma de pagamento. forma de pagamento em dinheiro.

“Essa importante mudança pode estar associada ao retorno das atividades presenciais, reduzindo a prática de trabalhar em casa e ficar em casa, e também pode indicar uma menor disposição para comprar itens mais caros, dado o menor crescimento da renda e o aumento do crédito. A baixa intenção de compra de viagens, por exemplo, também pode estar associada à piora das condições financeiras das famílias. consumo”, explica o economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa.

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