Minas Gerais é contemplada com editais que prevêem investimentos para gestão de resíduos sólidos urbanos
O médico em Melhoramento Sustentável e especialista em Gestão Ambiental Paulo Reis explica o que é desperdício forte.
“São todas as peças que não são usadas, que cumpriram sua função e não são usadas, são descartadas pelo patrono ou por alguma empresa ou comércio. Chamamos esse material descartado de resíduo forte. E pode muito bem ser usado, pode ser reaproveitado ou reciclado, na sua forma normal, plástico virando plástico, papel virando papel, papelão virando papelão, ou reciclado como energia e retrabalhado em energia térmica ou elétrica”, ele explica. .
Os consórcios contaram com o apoio da Secretaria de Estado do Clima e Melhoramento Sustentável (Semad), por meio de um guia selecionado em nome do público em geral. A Semad também ofereceu orientação técnica e mobilização aos municípios e consórcios.
Os consórcios escolhidos foram o Consórcio Regional de Saneamento Básico Regional de Minas (Coresab), o Consórcio Regional de Saneamento Básico Sul de Minas (Consane) e o Consórcio Público Intermunicipal Multiuso Alto Rio Pardo (Comar).
O Consane abrange 12 municípios e tem como meta regionalizar a gestão dos resíduos sólidos urbanos. Comar pode beneficiar outros 14 municípios. Os representantes do consórcio destacaram os desafios do descarte correto de resíduos sólidos e a importância da qualificação para promover a conscientização sobre o tema.
A elaboração de estudos de viabilidade técnica para a gestão regionalizada de resíduos urbanos fortes pode obter até R$ 18.701.990,73 de financiamento e, se contemplada, os municípios não pagarão por meio do Fundo Assistencial para Tarefas Estruturantes da Concessão e PPP da Caixa Econômica Federal ou do BNDES .
Os benefícios dessas tarefas incluem erradicar aterros sanitários, reduzir a poluição do solo, do ar e da água, melhorar a qualidade dos fornecedores, gerar receita na cadeia de reciclagem, aumentar a escala, otimizar preços e utilizar as melhores ciências aplicadas para a correta eliminação de resíduos.
O nome público descoberto pela Caixa Econômica Federal e BNDES enfocou consórcios intermunicipais e preparativos regionais para a elaboração de tarefas de concessão no setor de saneamento básico, especialmente na gestão de resíduos sólidos urbanos. Os consórcios escolhidos serão financiados pelo Fundo de Assistência à Estruturação de Empreendimentos de Concessão e Parceria Público-Pessoal da Caixa Econômica Federal ou pelo BNDES.
Com informações de Brasil 61