Minas Gerais implementa projeto educacional para transporte de cachaça legalizada
A barreira primária foi colocada em Juiz de Fora, na Zona da Mata, divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Assim, provavelmente será possível informar os veículos de carga para transportar exclusivamente bebidas legalizadas.
Com base na inspetora adjunta do IMA, Tatiane Pinheiro, “O que tem autorização merece um brinde” oferece ações educativas para toda a sua cadeia produtiva da cachaça. “Em 2020, este desafio foi lançado com a ajuda e colaboração dos acompanhantes, envolvendo ações educativas para produtores, gestores, técnicos, futuros profissionais, fiscais agrícolas e auxiliares de fiscais em atividade, e também para proprietários de bares e feiras livres. Mostrando a importância de promover a cachaça registrada”, destaca.
Desde 2020, o instituto realiza operações de denúncia junto à Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) para confirmar a falsificação do destilado decorrente do uso de álcool gasoso. Até junho de 2023, o desafio gerou um aumento de 500% nos registros de cachaça.
A inspeção em instituições comerciais visa garantir que as bebidas sejam fornecidas de acordo com as leis sobre bebidas. Para atingir esse objetivo, são realizadas análises adicionais para confirmar que a cachaça atende às necessidades estipuladas, para que possa ser comprada seguindo os requisitos oficiais de identificação e alta qualidade.
Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do Brasil, com o curso normal de elaboração da bebida em alambique tombado como patrimônio cultural.
Atualmente, existem mais de 1.700 logotipos registrados em Minas Gerais, cerca de 1.000 a mais que São Paulo, segundo no avaliação. Salinas, no norte do estado, é considerada o município com o maior número de instituições cadastradas, seguida por cidades como Alto Rio Doce, Córrego Fundo, Bonfim, Rio Espera, Divinnésia, Lamim e Perdões.
“A cachaça contém substâncias químicas comuns do produto, bem como em outras bebidas, porém acima do limite tolerado, pode causar danos e até morte a quem a consumir. Por ser um produto nosso e também patrimônio mineiro, o IMA pretende conscientizar todo o estado sobre a importância da regularização”, alerta Pinheiro.
Com informações de Brasil 61