Ministério das Finanças apresenta 17 propostas de reformas financeiras

O Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira (20) 17 propostas de reformas financeiras no país. As ações, apresentadas por entidades do setor privado, envolvem medidas nos segmentos de tributação, seguros, previdência, mercado de capitais e crédito.
A Agenda de Reformas Financeiras – Ciclo 2023-2024 começou com um convite a 40 associações do setor privado, que enviaram 120 propostas ao governo, das quais 17 foram selecionadas para receber prioridade.

“São várias propostas que estamos fazendo em diálogo com o setor privado para implementar uma série de pequenas reformas que, juntas, terão um impacto muito significativo na economia brasileira.

Cada proposta será trabalhada por uma equipe temática, a partir de agosto. Durante um ano, a equipe vai discutir o assunto e, ao final, elaborar um relatório, que deve ser entregue em maio de 2024.

“A ideia dessa agenda é criar subgrupos de discussão para cada um desses 17 temas, para que, a partir do próximo ano, possamos começar a transformá-los em projetos de lei, iniciativas de políticas públicas para implementar essas reformas que são muito importantes para o país”, afirmou o secretário.

“Recebemos uma centena de propostas. E selecionamos as 17 que efetivamente podem impactar mais e no curto prazo, se trabalharmos juntos, em equipe, e formularmos soluções inovadoras para problemas específicos bem identificados. Se soubermos lidar com isso, a cada semestre teremos uma nova agenda”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a apresentação das propostas, no Rio de Janeiro.

Entre as associações que tiveram propostas selecionadas estão a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e de Poupança (Abecip).