MP sobre tributação de apostas eletrônicas sai após viagem de Lula à China
A medida provisória deveria apostas eletrônicas fiscais precisa ser editado após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, mencionou nesta terça-feira (14) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele também introduziu que a tributação pode ser por meio de contribuição.
“Provavelmente deve ir embora após a viagem para a China. Devemos publicar a medida provisória sempre após a viagem”, comentou Haddad ao voltar de uma reunião ministerial com o presidente Lula. A viagem do presidente à China está prevista para acontecer de 24 a 30 de março.
O ministro mencionou que a tributação pode ser por meio de contribuição, cuja receita fica integralmente com a União. Como se trata de uma nova contribuição, muito provavelmente do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), qualquer novo sortimento segue a regra dos noventa, entrando em vigor 90 dias após a publicação da medida provisório.
De acordo com Haddad, a velocidade ainda está abaixo do esperado, porque o governo está fazendo cálculos imparciais sobre o setor de jogos on-line. “Como não existe uma sequência histórica, não temos dados históricos do setor. Agora temos que canalizar os dados que vêm do próprio setor, mas não podem ser exclusivos deles”, definiu o ministro.
No last da tarde desta terça-feira, Haddad se reúne com representantes de entidades e websites de jogos on-line. Entre os muitos membros da assembléia estão a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Betano, Zap Wager, GaleraBet, Vaidebet e F12.
Em março, Haddad havia anunciado que pretende tributar as apostas digitais para compensar as perdas de receita com a correção da mesa do Imposto de Renda (IR). O ministro informou ainda que poderá ser necessário recorrer a uma fatura ou medida provisória por força do presente regulamento, de 2020, “não cumprir as funções obrigatórias”.
Certamente uma das garantias da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a correção da mesa do IR deve elevar o limite de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos, a partir de maio. Se entrar em vigor em dois meses, a medida fará com que o governo federal deixe de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste 12 meses, em consonância com a Receita Federal. Para 2024, a impressão pode ser igual a R$ 6 bilhões.