“Ninguém ganha presente de R$ 16 milhões”, diz Haddad sobre joias

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (6) que as suspeitas sobre o episódio de sonegação de joias que autoridades da Arábia Saudita teriam dado de presente à então primeira menina, Michelle Bolsonaro, precisam ser investigadas com zelo, garantindo estes em causa o apropriado para se defender.

Os aparelhos, avaliados em cerca de 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões), foram descobertos dentro da mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, que period assessor do então ministro de Minas e Vitalidade, Bento Albuquerque, após voltou de viagem oficial ao Centro-Oeste.

O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o jornal, o então ministro teria solicitado aos fiscais da Receita que lançassem as joias, mas os fiscais não atenderam ao pedido, alegando que a entrada no país com objetos oficiais de oficiais do exterior para as autoridades brasileiras segue uma seleção autorizada processo. Para Haddad, as joias deveriam ter sido essencialmente integradas ao patrimônio público.

“Cada coisinha contribui para a verdade de que, pelo que está definido pelo Tribunal de Contas da União, pela Taxa de Ética Pública da Presidência da República, nada foi percebido em relação às joias”, afirmou, após reunião com presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. “O valor estimado é um fator atípico. Ninguém vai ganhar R$ 16 milhões de presente, e a Presidência da República não fez os trâmites cabíveis para incorporação ao patrimônio público, razão pela qual os auditores da Receita Federal, com razão, conheceram o processo autorizado e guardaram as joias dentro do Cofre de renda. Federais em São Paulo, para que não sejam apropriados indevidamente por ninguém”, destacou.

“Qualquer presente desse valor deve ser integrado a bens públicos. E, se um cidadão bizarro receber um presente desses e precisar entregar no Brasil, tem que declarar e pagar os impostos”, completou Haddad, elogiando a eficiência dos auditores da Receita “Agiram de acordo com a legislação, respeitando estresse monumental e nunca se deixar levar por ele até que os habitantes brasileiros pudessem prestar atenção ao que estava acontecendo.”

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Foto de © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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