Pará é o principal produtor agrícola do Norte do país, com VBP de R$ 28 bilhões
De acordo com o coordenador geral de seguros e conhecimento, do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, dentro da pecuária, provavelmente os setores que mais se destacam são os de carne bovina e de frango. “A pecuária representa cerca de 90% do valor da pecuária do estado do Pará, esse rebanho é maior do que o comum brasileiro. estado está subindo, é a galinha.”
Nos últimos 4 trimestres, o destaque do VBP na pecuária foi a pecuária bovina, R$ 10 bilhões, contra a galinha – mais de R$ 834 milhões. De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado e especialista no setor de carnes, o Pará tem algumas vantagens agressivas em comparação com outros estados porque consegue manter espaço de pasto o ano todo, devido à tempo localizado. “Principalmente, as chuvas na região Norte podem ser muito comuns, o que permite a produção intensiva de gado de estada, coisas que outras regiões do país não deslumbram. Então, o financiamento da pecuária, que envolve a tradição do estado, é fruto desse clima local diversificado, da flexibilidade de manter espaço de pasto o ano todo”, explica.
Além disso, ele destaca que o estado investe em melhorias, como a intensificação do pasto rotativo, e na boa gestão empresarial para divulgação. Isso é fundamental para o retorno nos próximos anos. Iglesias também afirma que este deve ser um ano para a rentabilidade da pecuária, com perspectiva de redução de preço.
Exército
O segundo maior VBP foi o da soja, com mais de R$ 6 bilhões. E as exportações de grãos chegaram a R$ 808 milhões.
Luiz Fernando, consultor de marketing da Safras & Mercado, diz que o Pará teve resultado adicional por conta do clima local favorável, porém que não se manterá nos próximos meses. “Como resultado do El Niño, os anos costumam ser mais secos no Norte e Nordeste. Portanto, há esse problema este ano, que é a possibilidade de termos um problema por causa do clima. Mas quando tudo correr bem, o Pará deve ter safra”, informa.
Diferentes destaques foram a mandioca (R$ 3,6 bilhões) e o cacau (R$ 1,9 bilhão). No estado, a safra 22/23 teve alta de 4,4 mil toneladas, enquanto a safra 21/22 foi de 3,9 mil.
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Com informações de Brasil 61