Paraná: período de semeadura da soja 2023 começa em 11 de setembro
O produtor de soja Gustavo Kanheski explica que o calendário de semeadura existe para os produtores se precaverem contra pragas e doenças nas lavouras.
“O calendário de semeadura da soja é estabelecido pelo vácuo sanitário. De agora até a época da semeadura, que é no início de outubro, não dá para ficar plantando soja devido ao banheiro para evitar a multiplicação de doenças”, definiu o produtor.
As datas de semeadura da soja são estabelecidas como complemento ao intervalo de pousio. As duas medidas têm o mesmo objetivo, ou seja, reduzir o máximo possível o surgimento da ferrugem asiática – uma doença que pode causar até 75% das perdas de safras e tem grande capacidade de reprodução e disseminação.
O produtor explica ainda que a ferrugem asiática é considerada a doença mais desagradável nas plantações de soja.
“A ferrugem asiática é a vilã da soja. É uma doença que para quem pega na safra da soja não vai produzir nem a metade do que está previsto. É por isso que existe um vácuo sanitário: para impedir que as doenças se multipliquem, principalmente a ferrugem”, definiu.
Em consonância com o Ministério de Relações Internacionais, as medidas sanitárias e fitossanitárias visam zelar pela vida e bem-estar humano e animal e o bem-estar vegetal por meio de diretrizes, procedimentos e controles pertinentes ao comércio mundial de mercadorias agrícolas, visando garantir a proteção e padrão das refeições.
Os principais municípios produtores de soja do Paraná são:
- Cascavel;
- Tibagi;
- Guarapuava.
Em 2022, o Paraná produziu cerca de 5 milhões de quilos de soja, o que gerou mais de US$ 3 milhões em exportações para o estado. Em 2023, já foram produzidos cerca de 3 milhões de quilos — o que gerou cerca de US$ 1,9 milhão em exportações.
Com informações de Brasil 61