Parlamentares apostam na bioeconomia para o desenvolvimento sustentável do país
“O objetivo do grupo, afinal, é ouvir o setor e trabalhar na elaboração de diretrizes legais que valorizem esse setor de bioeconomia, que tem um grande potencial em nosso país. A bioeconomia tem potencial para gerar um impacto de US$ 2 a 4 trilhões por ano entre 2030 e 2040. Um software de setores que vão desde agricultura, cosméticos, vitalidade, medicamentos prescritos, compostos químicos, papel celulósico, entre outros. A ideia é ouvir esse setor e agir aqui mesmo em casa para que o parlamento possa responder e criar um ambiente de poder legislativo para fazer as coisas acontecerem.”
O colegiado foi criado em 2019, com o intuito de impulsionar a agenda legislativa ligada ao crescimento financeiro de baixo carbono no Brasil, sendo uma porta para a criação de incentivos para um sistema financeiro sustentável com a utilização de novas ciências aplicadas e fontes puras, ou seja, infinitas fontes que podem ser reaproveitadas sem afetar a natureza.
Bioeconomia pode agregar US$ 284 bilhões por ano à receita industrial até 2050
A Secretária Nacional de Bioeconomia do Ministério da Atmosfera, Karina Pimenta, avalia o problema como essencial para os rumos do Brasil. Para ela, a entrada vai auxiliar no crescimento sustentável e potencializar o diálogo sobre o tema.
“A bioeconomia é certamente a longo prazo, uma parte essencial desse futuro de que estamos falando. E ter essa interlocução entre o parlamento, entre o chefe, para a implementação de políticas públicas de seguro de ações de um debate profissional sobre as bioeconomias completamente diferentes que estamos falando, estamos falando da Amazônia, estamos falando sobre a entrada do Nordeste, Norte, do Centro-Oeste. Temos falado agora de uma série de bioeconomias que podem utilizar fontes da nossa biodiversidade brasileira que podem ser muito valiosas para sustentar esses processos industriais, tecnológicos, científicos que podem significar um salto financeiro realmente gigantesco”, destaca.
A entrada parlamentar também introduziu a criação de um grupo social que pode lidar com o Centro de Biotecnologia da Amazônia. Isso se transforma em um bionegócio amazônico para a criação de parcerias entre o setor privado e o estado, com o objetivo de promover mercadorias e empresas, utilizando a biodiversidade. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (3).
Com informações de Brasil 61