Pesquisa aponta otimismo na construção civil e intenções de investimento

A pesquisa Sondagem do Desenvolvimento Industrial, lançada pela Confederação Nacional das Empresas (CNI), indica que o setor segue otimista em março de 2023. As expectativas registradas têm ficado acima da linha divisória de 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. O setor está assegurado em relação à ampliação da etapa de exercícios; o lançamento de empreendimentos e fornecedores mais recentes; comprar suprimentos não cozidos; e a variedade de trabalhadores.

O Índice de Confiança do Empreendedor de Negócios de Desenvolvimento (ICEI-Desenvolvimento) também mostra que os empresários do setor estão confiantes. O índice situou-se em 51,1 pontos, apesar de uma queda de 0,6 pontos em março, como resultado de uma avaliação mais negativa das circunstâncias atuais. Para o presidente do Sindicato Empresarial do Desenvolvimento Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos, esse otimismo é puro.

“Ele continua otimista porque estamos falando de algumas novas autoridades. Primeiro, o setor de construção civil estava em alta, continua em alta, apesar da queda no ritmo, mas com certeza continua se desenvolvendo. Essa é a situação, veja o resultado final do PIB dos últimos 12 meses, veja a evolução contínua nestes 12 meses. Então é puro que o otimismo fique”, ressalta.

A intenção de financiamento do comércio de fomento aumentou 0,6 fator de fevereiro para março. Com base na pesquisa, o resultado final amplia o espaço do índice em relação à média histórica de 36,6 fatores.

A evolução da etapa de exercício do comércio de desenvolvimento registrou 46 fatores de janeiro a fevereiro de 2023 e ficou abaixo da linha divisória, o que significa que houve queda dentro do indicador. No entanto, a quantidade registrada no segundo mês dos 12 meses está acima da média histórica para o mês. Com base na pesquisa, por causa disso, o outono foi muito menos intenso e generalizado do que em anos diferentes.

“O mesmo ocorreu com a velocidade de evolução da variedade de trabalhadores. Ficou em 47,6 pontos em fevereiro de 2023, mas é um recuo padrão para esse intervalo. A queda é menor do que o normal para o intervalo. Isso porque o índice de fevereiro de 2023 está bem acima da média histórica do mês, de 44,9 fatores”, explica Marcelo Azevedo, supervisor de Avaliação Financeira da CNI.

Dionyzio Klavdianos, do Sinduscon, explica que o recuo é puro para o intervalo. “A queda no exercício e no nível de emprego é pura: em primeiro lugar porque ainda é a estação chuvosa. É natural que o setor reduza as ações. Outra situação a se considerar é que certamente houve uma transição de presidência e o que realmente vai ser feito por meio da cesta fiscal, a cesta financeira está sendo aguardada”, diz.

Com queda de 1 nível de share, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) foi de 65% entre janeiro e fevereiro, o que demonstra um estágio excessivo de exercício do negócio. No levantamento, entre os dias 1º e 9 de março, foram consultadas 357 empresas — 142 pequenas, 143 médias e 72 gigantes.