Petrobras asks for reconsideration to explore Foz do Amazonas
A Petrobras protocolou, nesta quinta-feira (25), junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pedido de reanálise da licença ambiental para exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. A estatal quer que o órgão ambiental reconsidere a negativa da licença.
A petroleira precisa de autorização ambiental do Ibama para iniciar a perfuração do poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado em águas profundas, a 175 quilômetros da costa do Amapá.
A exploração é uma fase do empreendimento em que a petroleira avalia o potencial comercial do bloco, verificando se a jazida realmente existe e qual o perfil do óleo e do gás. Só então a empresa decide se começa ou não a produzir petróleo naquela área.
No pedido de concessão da licença ambiental, a Petrobras se compromete a garantir 12 embarcações, duas das quais ficarão de prontidão ao lado da plataforma para recolher imediatamente o óleo derramado.
A empresa também está empenhada em manter cinco aeronaves para monitoramento, transporte e resgate, além de 100 profissionais especializados em proteção animal, estrutura nacional de proteção costeira, articulação com países da região, sistemas avançados de contenção de óleo, sistema de bloqueio de vazamentos de poços (Capping), estrutura dedicada à coordenação e resposta a emergências e tratamento de animais em caso de fugas.
O atendimento à fauna em eventuais desastres seria feito por duas bases: uma existente em Belém e outra no Oiapoque (AP), que será ampliada.
“É uma atividade temporária, de baixo risco, com duração aproximada de cinco meses. Somente após a perfuração deste poço é que se confirmará o potencial do bloco, a existência e o perfil de uma eventual jazida de petróleo”, informa a Petrobras em nota.
Segundo a empresa, a efetiva produção de petróleo e gás na região dependerá de um novo processo de licenciamento ambiental, com estudos e projetos ambientais mais detalhados.
“A estrutura de resposta a emergências apresentada pela Petrobras neste projeto é a maior dimensionada pela empresa no país, maior ainda do que as existentes nas bacias de Campos e Santos”, diz a nota da empresa.
O presidente da empresa, Jean Paul Prates, afirmou que o “processo foi conduzido com a maior diligência pelas equipes de sustentabilidade e meio ambiente da Petrobras, que trabalham desde que assumiu a concessão da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para realizar todas as etapas do programa exploratório da concessão federal do bloco FZA-M-59”.