PF e Receita visam contribuintes que fraudaram dados
Combater os crimes de sonegação e peculato é o alvo da Operação Darkish E-book, da Polícia Federal ao lado da Receita Federal, nesta terça-feira (07).
Em resposta à PF, as investigações revelaram que, com o auxílio de um assessor financeiro e de um contador, foram retificadas declarações do Imposto sobre Rendas Pessoa Física (IRPF) de profissionais autônomos, com o objetivo de receber ilegalmente o próximo valor a ser restituído pelo Leão ao contribuinte. A estimativa é que o prejuízo ao erário chegue a R$ 62 milhões.
“No decorrer do trabalho, percebeu-se que a consultoria também trabalhou com diferentes courses profissionais. Esforços foram feitos para evitar o recebimento de restituições indevidas”, informou a Receita.
Na ação, da qual participaram 10 auditores fiscais e analistas fiscais e 16 policiais federais, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, expedidos pela 3ª Vara da Prisão Federal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte.
A Justiça decretou ainda a apreensão e bloqueio dos produtos e valores dos interessados. Esses responsáveis pela consultoria tributária poderiam responder em súmula pelos crimes de estelionato e perante a ordem tributária.
A pena prevista para o crime de furto elevado é de até 5 anos de prisão e de alta qualidade.
Foto de © Marcelo Camargo/Agência Brasil
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