Políticas de financiamento industrial e acesso ao crédito podem viabilizar investimentos
Para o especialista, garantir o acesso à pontuação de crédito, especialmente para pequenas e médias empresas (MPEs), com pacotes que oferecem garantias para empréstimos e treinar empresários, pode levar ao progresso financeiro e crescimento social do país. “Depois que falamos em pontuação de crédito para micro e pequenos empreendedores, isso, com certeza, tem um viés na direção do progresso, do crescimento, para alavancar o empreendedorismo.”
De acordo com Monteiro, o setor responde basicamente por repassar o sistema financeiro. “Eles compram para vender e vender, podem aquecer o sistema financeiro, podem usar pessoas, podem comprar insumos, podem importar produtos, podem descontar custos, podem tentar promover isso em outros mercados, então isso realmente estimula o sistema financeiro, isso realmente estimula o progresso, agiliza relacionamentos, gera empregos, gera receita, produz questões construtivas em relação ao amadurecimento daquele mercado, ao avanço de certas mercadorias e certos fornecedores e até mesmo o abandono de alguns setores e o desenvolvimento de outros”, avalia.
Pontuação de crédito e financiamento para o comércio
Um estudo realizado pelo Sebrae mostra que a concessão de crédito aumentou 45% nos últimos 2,5 anos, acompanhada de um grande aumento nas pequenas empresas que tomam empréstimos no sistema monetário nacional. Somente no âmbito do Programa Nacional de Assistência às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) foram concedidos cerca de R$ 37 bilhões em empréstimos nos últimos 12 meses, em cerca de 461 mil operações. Esse resultado supera os cerca de R$ 25 bilhões que foram emprestados em 2021, em 333 mil operações de crédito.
Para 2023 e 2024, o Pronampe ainda tem mais R$ 50 bilhões assegurados para pequenos empreendedores, com base em informações do Sebrae. E em 2023, as autoridades federais sancionaram a Lei 14.554 que elevou de 4 para 6 anos o prazo de reembolso dos empréstimos sob este sistema. A nova regulamentação também estabelece um período de carência de 12 meses para o início desses fundos pelas MPEs.
Na opinião do mestre em economia e doutorando em finanças João Henrique Marioto, o acesso ao financiamento de instituições financeiras de baixo custo é fundamental para fortalecer a competitividade do comércio: “Tem que ser a velocidade, tem que ser a pontuação de crédito com provavelmente o Taxa mais barata, diminua para que o empresário esteja pronto para organizar seu negócio e, no entanto, seja capaz de medir a receita para ter a capacidade de reinvestir na empresa e sempre se transformará em um método cada vez mais alto. Então, sem financiamento de instituições financeiras de baixo custo, não podemos gerar maior competitividade no comércio”, ressalta.
Marioto prevê {que} boa parte do dinheiro que incentiva o microcrédito vem de fontes de financiamento mais baratas, como depósitos à vista e até fontes que podem ser apoiadas pelo governo federal.
Plano de Retomada do Comércio
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNI), o Plano de Retomada do Comércio consiste na necessidade de financiamento como uma das várias medidas básicas para o setor. Após debates entre os diversos industriais, foi formulada uma agenda com 60 medidas transversais, com o objetivo de contribuir para a modernização dos processos produtivos, o desconto dos preços das manufaturas e a inserção das empresas brasileiras no mercado mundial.
As propostas estão divididas em 9 eixos temáticos: tributação, financiamento, comércio e integração mundial, ambiente regulatório e segurança autorizada, infraestrutura, inovação e crescimento produtivo, escolarização, relações de trabalho e crescimento regional.
Quanto à necessidade de financiamento, o plano consiste em propostas que “pretendem garantir o acesso ao crédito, principalmente para pequenas e médias empresas, com pacotes que ofereçam garantias para empréstimos e modernização industrial, para inovação e para o programa de baixo carbono sistema financeiro, além de fortalecer a função do BNDES como principal agente vendedor da reindustrialização do Brasil”, com base na CNI.
Com informações de Brasil 61