Postos de gasolina serão fiscalizados para garantir queda de preços, diz ministro

Postos de gasolina serão fiscalizados para garantir queda de preços, diz ministro
Postos de gasolina serão fiscalizados para garantir queda de preços, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai fiscalizar os postos de combustíveis para garantir a redução do preço dos combustíveis nas bombas.
A Petrobras anunciou redução de R$ 0,44 por litro no preço médio do diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 e redução do preço médio da gasolina de R$ 0,40 o litro litro, passando de R$ De R$ 3,18 a R$ 2,78, valor também pago pelas distribuidoras.

A afirmação do ministro ocorre após a empresa ter estabelecido o fim da política de vinculação dos preços dos combustíveis às variações do mercado internacional, chamada de Preço de Paridade Internacional (PPI).

“Teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. Os brasileiros têm que se beneficiar desse esforço do governo do presidente Lula em promover e criar uma política nacional de preços de combustíveis justa para o povo brasileiro”, disse o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasilsim Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Ele informou que teve reuniões com a ANP para tratar da fiscalização. “Não vamos transigir. Aqueles que, por acaso, tentarem capturar essa conquista de brasileiros e brasileiras que são combustíveis mais baratos, serão punidos com o rigor da lei.”

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) uma nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás, aprovada pela diretoria da empresa. A nova estratégia acaba com o Preço de Paridade Internacional (PPI), política de preços que, desde 2016, vinculava os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto os riscos operacionais do setor.

Crítico do PPI, Alexandre Silveira disse que a política era uma barreira para a Petrobras se tornar mais competitiva e cumprir o papel social previsto em lei. “Não fazia sentido e prendia a maior petrolífera do Brasil a um preço de referência que muitas vezes impedia a competitividade da Petrobras, mesmo dentro do Brasil. Tem que, além de ser uma empresa estável, ter lucro natural para se tornar cada vez mais moderna, competitiva e perene, tem que cumprir seu papel social”.

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Foto de © Valter Campanato/Agência Brasil
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