Profissão Day Trader: em alta agora e sempre

Profissão Day Trader: em alta agora e sempre

Você sabe quando a Apple lançou o primeiro Iphone, o smartphone que combinava recursos dos Ipods e função multitoque? Não se lembra? Você sabe me dizer quando a Google lançou o sistema operacional para smartphones mais usados no mundo, o Android? Não? Me responda ainda. Quando foi que a Apple disponibilizou o App Store e popularizou o uso de aplicativos para smartphones? Tudo isso aconteceu há pouco mais de 12 anos.

A partir de 1982 a chamada Geração Y, com 24 anos de existência no início da democratização dos smartphones, passou a buscar no mercado tudo aquilo que é personalizado, customizado ou do tamanho de sua necessidade. Na dimensão do seu sonho. Da sua experiência. E estar sempre conectada caracterizou essa geração. Hoje, qualquer pessoa, de qualquer geração, está conectada, com um smartphone na mão, com acesso a vários aplicativos e surfando em sua “vibe” preferida.

Novas profissões para a nova geração

Diante desse cenário, quais as novas profissões tecnológicas que pouco se falava ou até mesmo não existiam há cerca de 10 anos atrás e hoje já são realidade?

O LinkedIn apresentou no início deste ano um levantamento com as 15 “Profissões Emergentes” para o ano de 2020. Esse levantamento foi realizado a partir dos dados dos usuários com perfil público e que nos últimos 5 anos ocuparam no Brasil um ou mais cargos. O LinkedIn analisou as profissões que tiveram maior movimentação desde 2005 e para identificar quais destas eram as mais emergentes tomou como base duas variáveis: o número de contratações e a taxa de crescimento de cada uma delas.

Dentre esses 15 cargos mapeados pela rede de mercado de trabalho, 9 estão ligados a área de Tecnologia da Informação, porém, um deles chama a atenção por conciliar mercado financeiro e tecnologia: a profissão de Day Trader.

Profissão de day trader cresceu 69% ao ano

No intervalo de tempo da pesquisa, ou seja, nos últimos 15 anos, a profissão de Day Trader cresceu em média 69% ao ano. E isso é fácil de explicar!

Com a taxa de juros (SELIC) a 4,5% a.a. (o crescimento da inflação nos últimos meses do ano, pressionada pelo aumento dos preços das carnes, suscita que o juros podem cair ainda mais); o número de pessoas físicas aplicando na renda variável em 2019 superou 1,5 milhão, quase dobrando o número de 2018; o Orçamento da União para 2020 prevê meta de déficit de R$ 124,1 bilhões, mesmo com a Reforma da Previdência.

As modificações da Reforma da Previdência deixaram o sistema de aposentadoria, benefícios e pensões mais exigentes e tornaram as condições mais difíceis de serem obtidas pelo contribuinte; a Taxa Média de Desemprego de 2019 em 11,9%; o rendimento médio real do trabalhador, já descontada a inflação (a inflação no final de 2019 acabou corroendo o poder de compra dos salários), ficou em R$ 2.340,00 no fim de 2019, praticamente estagnada com pequena alta de 0,4%; a produção industrial caiu 1,1% em 2019 e a indústria brasileira opera com uma capacidade ociosa em torno de 23%.

A crise de um parceiro comercial, como a Argentina, o rompimento de uma barragem e agora a epidemia do novo corona vírus na China (16% do PIB mundial), que já baixou a estimativa para o crescimento do PIB do país em 2020 de 2,5% para 2,1%, são exemplos de eventos conjunturais que demonstram a fragilidade da nossa economia.

Caminho para a bolsa de valores

Traduzindo os números acima, pode-se dizer que tentamos iniciar uma “recuperação cíclica”. Funciona basicamente assim: o país volta a crescer e tende a ocupar a capacidade ociosa de produção da economia; o nível de desemprego diminui e a renda média do brasileiro aumenta; com o aumento da renda, aumenta também o consumo, pressionando a inflação.

Neste ponto instaura-se o dilema: a economia bate no teto do limite de sua infraestrutura produtiva e o país precisa investir em logística, tecnologia e em todos os demais setores estratégicos necessários para facilitar o crescimento e descomprimir a pressão inflacionária, porém no longo prazo, como já dizia Keynes, já estaremos todos mortos; no curto prazo o teto far-se-á presente, a inflação persistirá e a taxa de juros necessitará manter-se em baixa; as aplicações financeiras em renda fixa permanecerão com baixa rentabilidade e em muitos casos continuarão perdendo para a inflação; a massa de capital especulativo do país continuará buscando o mercado financeiro em modalidades que demandam ao investidor tomar mais riscos para garantir retornos maiores que os atuais.

A baixa taxa de juros há tempos vem afetando o rendimento das aplicações relacionadas ao CDI (CDBs, fundos de renda fixa e alguns títulos do Tesouro Direto), que perdeu atratividade. Isso levou mais brasileiros, mais que o dobro de 2018, para a Bolsa de Valores (B3) em busca de maior rentabilidade.

Demanda por day trader profissional

É nesse cenário, basicamente de acesso cada vez maior à tecnologia, baixa taxa de juros, desemprego alto, benefícios para aposentadoria mais exigentes, baixa atratividade e até prejuízo em aplicações em renda fixa, menor aversão ao risco no mercado financeiro e incerteza de investimentos públicos em infraestrutura que a profissão de Day Trade estará cada vez mais sendo demandada por grupos que ofertam serviços financeiros; o próprio mercado de capitais; e as gestoras de fundos de investimentos.

Hoje, o mercado financeiro é democrático. Qualquer um pode ter acesso à Bolsa de Valores! Do estudante ao aposentado, seja você um profissional Day Trader!

Estamos aqui para ensinar e dar todo o suporte necessário, inclusive financeiro. Afinal, “Somos Taker”.


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