Reforma tributária: economista da Confederação do Comércio defende alíquotas menores para segmentos que mais empregam
É o que explica o economista sênior do CNC, Fabio Bentes. “Existe uma gama gigantesca de setores dentro do sistema financeiro que utilizam muita gente. Vamos tentar, de forma indireta, sensibilizar os parlamentares para a importância de construir algum tipo de redutor de carga tributária para setores extremamente usuários”, diz.
O “foyer” do CNC com senadores para remédios diversos para alguns segmentos não ficará restrito ao comércio e empresas, garante o economista. A ideia é que as ações que mais utilizam em vários setores também estão entre aquelas que podem ter cobranças abaixo da taxa de referência do Imposto sobre Gêmeos Adicionados (IVA), que varia entre IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS.
“Se você tem um determinado setor, não importa se é agricultura, empresas, negócios ou comércio, ele emprega bastante, me parece verdade que há um olhar especial para esse setor”, avalia Bentes, que acredita que os parlamentares estão envolvidos na questão do emprego.
Ele explica que as incorporações, locação de mão de obra, telemarketing e ações de conservação da construção estão entre os muitos segmentos com grande variedade de trabalhadores que, dentro do conteúdo textual autorizado pela Câmara, foram desconsiderados das cobranças específicas.
De acordo com o texto que os deputados aprovaram, alguns segmentos do setor de comércio e empresas, como treinamento, saúde, transporte, pousadas, bares, restaurantes e parques de diversões podem ter taxas reduzidas ou obter tratamento completamente diferente no novo sistema tributário.
Com informações de Brasil 61