Roberto Dardis entrevista o economista Haroldo da Silva em bate-papo sobre juros, reformas e economia em geral
Roberto Dardis – Mesmo sabendo que queremos reformas comuns, muitos fogem desse vespeiro, qual é o nosso meio?
Haroldo da Silva – Portanto, minhas caras reformas deste período de tempo para mim podem ser muito comprometidas. Porque as reformas típicas são feitas apenas para encobrir o que está sendo mencionado.
Por exemplo, nós tivemos a reforma trabalhista não faz muito tempo, era fundamental fazer alguns ajustes dentro da dificuldade trabalhista. Tenho poucas dúvidas sobre isso.
RD – Como você vê a curiosidade de 13,75%? Culpar apenas o BC por esses juros é correto?
HS – Vejo o sistema financeiro extraordinariamente retraído, essa taxa de juros de 13,75% a 12 meses está muito acima do que podem ser os requisitos adequados para o Brasil se fizermos o próximo cálculo, certo? Perigo Brasil mais uma taxa de juros que podemos pensar imparcialmente, certo? Perigo Brasil, mais inflação, o melhor é ter essa taxa de juros abaixo desse valor de 13,75%, redondo 9%, 10%.
RD – Com uma dívida pública excessiva e sem a poupança do governo federal, teremos agora aumento de impostos?
HS – Nunca vi nenhuma autoridade em nenhum momento fazer uma mudança estrutural sem querer incorporar alguma carga tributária adicional. Portanto, podemos certamente ter um aumento de impostos.
No entanto, o imposto aumentará ou o imposto aumentará nem sempre deve ser prejudicial à saúde, ao contrário do que muitas pessoas dizem.
RD– Com baixo desenvolvimento, inflação ainda fora da meta e juros excessivos, qual a melhor saída para o governo federal voltar a ter superávit nas contas?
HS – Acho que agora temos que parar de discutir apenas o primeiro superávit. Porque o primeiro superávit é algo muito falado apenas no Brasil, neste planeta todo mundo discute superávit ou déficit, mas a faixa de preço geralmente, ou seja, essa discussão consiste em quanto pagamos a título de curiosidade em títulos de dívida.
RD – Interferência política em nosso sistema financeiro. Eles perturbam tanto a nação?
HS – Então eu diria a você que a intromissão política dentro do sistema financeiro é uma coisa que eu vejo com muita naturalidade. A grande desvantagem é que as escolhas são políticas, porém devem ser guiadas por pontos técnicos, então o tomador de decisão precisa ser claro sobre o método que está em questão e colocá-lo para ele. Olha, temos agora aqui uma avaliação SWOT em relação à sua medida, as forças, fraquezas, alternativas e ameaças em função de caminhos certos que foram escolhidos.
No entanto, não vejo problemas com a política dentro do sistema financeiro e vejo que os debates são muito saudáveis.
RD-Conversamos com Haroldo da Silva, que procurou compartilhar suas experiências e suas visões sobre nosso sistema financeiro.
Com informações de Brasil 61