Safra 2023 pode bater recorde na produção de trigo
O arquivo é impulsionado principalmente pelo aumento da área plantada com trigo no estado, que chega a 80.000 hectares na atual safra, também a mais importante já registrada.
Para o analista da safra de trigo, Élcio Bento, a fabricação do trigo dobrou nos últimos tempos, trazendo benefícios para o produtor que começa a faturar com a fabricação do farelo.
“Primeiro lembrando que nossa quantidade de produção para este 12 meses estima uma safra de 12 a 12,5 milhões de toneladas, nos últimos 12 meses foi de 11,2 milhões, então teríamos ganhado 1 milhão de toneladas, mas quando fomos considerar um pouco adicional de novo, uma fabricação plena no Brasil, no máximo 5, 6 anos atrás era uma fabricação de 6 a 7 milhões de toneladas, então estamos praticamente dobrando a produção de trigo. E que isso tem benefícios, a gente consegue colocar os benefícios contidos na porteira, ou seja, o que o produtor vai ganhar a mais, com o ganho na fabricação do trigo”, afirmou.
Na comparação com o ciclo anterior (2022), a quantidade estimada para a fabricação do trigo goiano na atual safra representa um avanço de 36,2%. A área plantada apresenta um crescimento de 33,3%.
Dados do nono Levantamento Safra de Grãos da Conab reafirmam Goiás como o terceiro maior produtor do país, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. O relatório indica que a lavoura goiana deve embarcar 31,0 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023, o que representa um aumento de 7,6% em relação à safra anterior.
Além disso, há avanço na área plantada e produtividade comum, com uma área total de 7,1 milhões de hectares dedicados aos grãos e uma produtividade média de 4,4 toneladas por hectare, um aumento de 1,7% e 5,8% em relação ao da safra anterior, respectivamente.
A Conab destaca ainda que Goiás continua sendo o principal produtor nacional de sorgo, com 1,3 milhão de toneladas, e de girassol, com 48,7 mil toneladas. No que diz respeito às principais culturas, o estado se destaca por ser o terceiro maior produtor de soja (17,7 milhões de toneladas), o quarto maior produtor de milho (11,3 milhões de toneladas) e feijão (281,3 mil toneladas) e o quinto maior produtor de algodão ( 122,4 mil toneladas).
Com informações de Brasil 61