Secretário defende regulamentação do cashback para pobres por lei
Previsto dentro das duas propostas de reforma tributária que podem ser citadas no Congresso, o estabelecimento de um sistema de dinheiro de volta (devolução) de impostos aos mais pobres deveria ser regulamentada por legislação complementar. A afirmação é do secretário explicit da Fazenda para a Reforma Tributária, Bernard Appy, que participou nesta quarta-feira (8) de escuta do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados sobre o tema.
Ele defendeu que o dinheiro de volta ser instituída por proposta de modificação da Estrutura (PEC), porém que o detalhamento seja finalizado posteriormente, por meio de legislação complementar. Em resposta às propostas, terminaria a isenção de impostos sobre mercadorias da cesta básica. Em troca, poderá haver restituição dos tributos incidentes sobre esses itens às famílias inscritas no Cadastro Único de Aplicativos Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Para a secretária, o manequim de dinheiro de volta é ecologicamente correto na redistribuição de receitas porque beneficia diretamente os mais pobres, enquanto o atual sistema de isenção da cesta básica beneficia tanto os contribuintes pobres quanto os ricos. A escolha de como aconteceria a devolução das fontes, disse Appy, cabe tanto aos políticos.
“(O dinheiro de volta) deve ser determinado politicamente pelo Parlamento, a quem vai devolver o imposto. O Parlamento é quem vai calibrar. Você poderá resolver oferecer novamente a 30% ou 70% dos habitantes. Isso depende de vocês (deputados)”, declarou o secretário na escuta.
divergências
A definição de dinheiro de volta pelo regulamento provocou divergências entre os muitos deputados. Relator da reforma tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que o tema ainda não foi delineado e que, por enquanto, não é possível dar detalhes de como a dinheiro de volta para os mais pobres ou na faixa que podem obter a ajuda. “Quem vai lucrar é algo que pode ser abordado com profundidade por este grupo”, disse.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP), no entanto, defendeu que a PEC inclua a devolução de fontes, em vez de simplesmente aprovar o preceito geral do pensamento. “Você não poderá partir da regulamentação para uma legislação complementar. A regulamentação da legislação no Congresso Nacional costuma levar anos e é assunto para equipes de estresse”, justificou.
Experiências
Appy também deu ideias de como esse retorno aconteceria. Em resposta a ele, o dinheiro de volta poderá ser baseada principalmente no Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido na fatura, sendo cruzado o valor da aquisição e inscrição no Cadastro Único para autorizar a devolução.
O secretário citou a instância do Rio Grande do Sul, que aplicou sistema para restituição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações (ICMS) em 2021 às famílias inscritas no Cadastro Único com receita de até três salários mínimos, por meio de um cartão de banco. pontuação de crédito.
Inicialmente, o governo federal do Rio Grande do Sul ressarcia uma quantia fixa e rápida por domicílio e agora passou a restituir por CPF, baseado principalmente no cruzamento de informações entre o valor da aquisição e a situação cadastral do domicílio. Em lugares distantes, sem acesso à internet, a Appy aconselhou um sistema de troca de receita direta, complementar ao Bolsa Família.