Setor cervejeiro cresce a cada ano e amplia opções de consumo, aponta anuário
Na década anterior, o desenvolvimento foi vital. E muitas novas opções surgiram no mercado, conforme definiu o presidente do Governo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV), Márcio Maciel. “Existem mais de 10 vezes o número de cervejarias que temos agora do que tínhamos 10 anos atrás. Grandes cervejarias entrando no Brasil, aumentando a variedade de produtos que são fornecidos aqui, e os brasileiros vindo para conhecer a variedade que a cerveja tem, isso fez com que os pequenos também começassem a desenvolver produtos com sabores regionais do Brasil, novos tipos de cerveja, que tanto ajuda nosso setor a se desenvolver”, comenta Maciel.
O constante desenvolvimento do setor coloca o Brasil em terceiro lugar como o maior produtor de cerveja do planeta, atrás da China e dos EUA. O setor tem movimento vital, como destacou o presidente da Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva), Gilberto Tarantino.
“Basicamente números, agora temos uma estimativa de mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Estamos falando, segundo dados oficiais do Ministério da Agricultura, de 14,2 bilhões de litros produzidos nos últimos 12 meses, o que representa cerca de 2% do PIB nacional”, enumerou o presidente da Abracerva.
No entanto, de acordo com o anuário, não houve menor no número de instituições em qualquer unidade da Federação. Entre os muitos estados com a maior variedade de cervejarias está São Paulo, com 387 estabelecimentos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 310, e Minas Gerais, com 222.
Entre os maiores desafios enfrentados pelo setor está a tributação, como destacou o chefe do governo do SINDICERV. “Queremos reformas estruturais que facilitem empreender, pagar impostos e gerar receita no Brasil. Por exemplo, a reforma tributária, gostaríamos de uma indicação de reforma tributária que realmente traga simplificação para o pagamento de impostos no Brasil, e que não represente um aumento na carga. O brasileiro, para cada cerveja que compra, tem um imposto de 56% embutido no seu valor. Nenhuma nação da América Latina tem tantos impostos quanto o Brasil”, critica Maciel.
Com informações de Brasil 61