Setor de serviços cresce 1,1% em fevereiro

Setor de serviços cresce 1,1% em fevereiro
Setor de serviços cresce 1,1% em fevereiro
Em fevereiro deste ano, o número de empresas no Brasil cresceu 1,1% na comparação com janeiro, dentro da coleção dessazonalizada. Com esse resultado, o setor está 11,5% acima do estágio pré-pandêmico (fevereiro de 2020) e alguns% abaixo do melhor patamar da arrecadação histórica (dezembro de 2022). A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na arrecadação sem ajuste sazonal, em fevereiro de 2022, o número de empresas aumentou 5,4%, sua vigésima quarta taxa construtiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 5,7% e o acumulado em doze meses passou de 8% em janeiro de 2023 para 7,8% em fevereiro, sendo o menor resultado desde setembro de 2021 (6,8%).

A ampliação no número de empresas em fevereiro de 2023 foi acompanhada por três das 5 ações pesquisadas, com destaque para o setor de transportes (2,3%), que recuperou parte da perda de 4,4% verificada no mês anterior. Vários avanços no mês vieram de empresas de informação e comunicação (1,6%) e outras empresas (0,7%), com o primário acumulando um ganho de 2,4% nos primeiros dois meses do ano; e a segunda avançando após registrar forte retração em janeiro (-8,6%).

No entanto, as empresas especializadas, administrativas e complementares (-1,0%) e as empresas prestadas às famílias (-0,7%) foram as influências adversas no mês, com o setor primário a registar o segundo revés consecutivo, com uma quebra acumulada de 3,1 %; e este último eliminando parte da conquista (3,5%) observada em dezembro e janeiro.

De acordo com o deslocamento trimestral comum, todas as 5 ações subiram na comparação com o volume do trimestre até janeiro: empresas prestadas às famílias (0,9%); diversas empresas (0,3%); transportes (0,1%); informação e comunicação (0,1%); {e profissionais}, administrativos e complementares (0,1%).

“Empresas especializadas em dados e o setor de transporte continuam a definir o ritmo das empresas no país. Essencialmente, os segmentos mais dinâmicos passam a atuar com eficácia, enquanto os mais afetados pela pandemia, principalmente as ações presenciais, já superaram a longa distância que tinham do intervalo pré-pandêmico. Em fevereiro, houve a recomposição de parte da perda verificada em janeiro. A configuração do setor de empresas, por conta disso, não se altera consideravelmente nos dois primeiros meses de 2023”, destacou o supervisor de análises do IBGE, Rodrigo Lobo.

“Em termos setoriais, o setor empresarial confirmou o andamento das cargas construtivas em fevereiro, com 3 dos 5 setores avançando na comparação com janeiro, e o destaque foi o setor de transportes”, acrescentou Lobo.

Na comparação com fevereiro de 2022, o número de empresas aumentou 5,4%, sua vigésima quarta taxa construtiva consecutiva. O resultado deste mês trouxe ampliação em todas as 5 ações de divulgação e também teve evolução em 55,4% das 166 fichas de empresas pesquisadas.

“O setor de serviços teve alta prevista em fevereiro dentro da arrecadação dessazonalizada em relação a janeiro, ou seja, tira o impacto da época do ano que, normalmente, ao comparar um mês com o contrário, acaba acabando está sendo influenciado, e caso você pense em fevereiro de 2023 em direção a fevereiro de 2022, vai notar que a expansão foi ainda melhor, isso pode ser um sinal de que o setor empresarial está reagindo de forma efetiva em 2023”, destaca o economista Newton Marques.

Com informações de Brasil 61

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