S&P eleva rating do Brasil e perspectiva do país muda de “estável” para “positiva”.

Uma das três maiores empresas de pontuação de ameaças, a Custom & Poor’s, elevou a pontuação do Brasil. A mudança acontece pela primeira vez desde 2019, depois que a empresa eliminou a nota de financiamento do país. A posição de crédito foi mantida em BB- e a empresa revisou a perspectiva do Brasil de “segura” para “otimista”.

Duas outras grandes empresas do mercado, Fitch e Moody’s, também cobram o Brasil em BB-, mas apenas com uma pontuação “segura”.

O cenário de desenvolvimento financeiro acima do esperado, impulsionado principalmente pelo crescimento do agronegócio e pela estabilidade na condução das apólices de seguro fiscal e financeiro, com o desenvolvimento do novo marco fiscal, contribui para as melhores perspectivas para o país .

A aprovação de medidas financeiras pragmáticas, como a reforma tributária, pode ser tema relacionado a uma revisão otimista do indicador.

Por outro lado, a construção política insuficiente, que resulta em deterioração fiscal, além de uma dívida acima do esperado, forma uma situação que impede uma avaliação mais otimista da ameaça do país.

Diante da avaliação feita pela S&P, o dólar prolongou sua queda e o mercado de ações acelerou para o melhor estágio desde outubro de 2022, em 119 mil pontos.