Vendas no varejo cresceram 0,8% em março

Em março de 2023, a quantidade de vendas brutas do comércio varejista aumentou 0,8% na comparação com fevereiro, dentro da coleção dessazonalizada. A média trimestral de variação foi de 1,5% no trimestre encerrado em março, com base em pesquisa realizada pelo Indicador do Comércio Varejista e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na análise de Cristiano Santos, supervisor da Pesquisa Mês do Comércio (PMC), o segundo dessa evolução ficou por conta de suas variações adversas.

“Esta evolução é o terceiro patamar consecutivo com variações não negativas na margem. A passagem de dezembro de 2022 para janeiro de 2023 registrou evolução de 3,9% e a passagem de janeiro para fevereiro representou estabilidade”, diz.

Em março, 4 das oito ações do comércio varejista tiveram cobranças adversas. Combustíveis e lubrificantes 0,1%, materiais, vestuário e calçado 4,5%, livros, jornais, revistas e papelaria 0,6% e diversos artigos de uso privado e doméstico 2,2%, todos na zona adversa.

Três ações tiveram desenvolvimento: equipamentos e materiais de trabalho, info expertise e comunicação 7,7%, farmacêutica, médica, ortopédica e perfumaria 0,7% e móveis e equipamentos para casa da família com 0,3%. Comércio varejista prolongado, Materiais de construção modificado em 0,2%, enquanto Automóveis e bicicletas, componentes e equipamentos cresceram 3,7%.

O economista Roberto Kanter, professor de MBAs da FGV, especialista em Varejo, diz que a situação para os próximos meses não deve ser boa para o setor.

“Acredito que teremos um ano fraco em 2023, teremos uma evolução pontual do PIB e o varejo finalmente se desenvolverá, mas não será importante. Devemos sempre desenvolver globalmente em torno de 1 a 2%”, destaca.

Comércio avança 3,2% na comparação com março de 2022

O comércio varejista confirmou alta de 3,2% em março de 2023, combustíveis e lubrificantes 14,3%, produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria 6,8%, Hiper, supermercados, alimentação, bebidas e fumo 4,5%, material de trabalho, informática e comunicação e fornece 4,1% e móveis e equipamentos domésticos 2,0%.

Três setores confirmaram queda na comparabilidade interanual, destacando-se: diversos artigos de uso privado e doméstico com 12,9%, livros, jornais, revistas e papelaria com 8,0% e Materiais, vestuário e calçados com 7,3%.

Com informações de Brasil 61

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